quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bonner, a sorte e o nosso bolso


Os apresentadores do "jornal nacional" impressionam. Não apenas pela qualidade da edição e pela competência de quem o faz este jornal dando aos apresentadores todo o suporte necessário para realizarem bem seu trabalho, caracterizada pela figura do sempre indiscutível William Bonner (que também é editor chefe o programa), mas pela capacidade que eles têm de transmitir mensagens sem dizer uma palavra.


Hoje, vendo ao lado do meu pai e da minha mãe, fiquei impactado com o modo como meus pais absorveram a sobriedade de William e Fátima. Eles, que estavam falantes e alegres, passaram a ostentar faces duras tais quais as dos apresentadores.


No entanto, quando você vai ver a razão de contagiante sobriedade, você também se torna sóbrio e passa a não mais creditar o estado de torpor de quem assiste o jornal ao casal mais famoso do Brasil (pelo menos em minha opinião). A enxurrada de más notícias impressiona tanto quanto a qualidade do programa.


É assassinato, criança suicida, congresso que não faz nada de importante etc. Contudo o que mais chama a atenção, não por sensacionalismo, mas por mexer onde todos odeiam que seja mexido, o bolso, são as notícias relativas à economia.


Não é mais segredo pra ninguém que as bonanças do governo Lula não eram fruto da competência deste ou dos que compunham seu primeiro escalão, mas do momento econômico à época em que ele assumiu o governo. Sem entrar em detalhes, quase tudo que aconteceu no governo dele em termos de investimento, queda do desemprego e outras coisas foi pegando carona no cenário internacional. Nós não tínhamos cacife pra chegar onde chegamos (sétima maior economia do mundo) sozinhos.


Claro que houve méritos em algumas áreas, mas a incompetência (pra não dizer tolerância com a corrupção) da gestão anterior à atual foi tanta, que estudiosos apontam que outros gestores teriam feito do Brasil um país muito mais competitivo do que é hoje se tivessem a oportunidade de gerir a máquina durante aquele período.


Mas Lulinha contou com a sorte e ela jamais o abandonou durante oito tranquilos anos. Mas ele se foi e, com ele, a sorte dele! O antigamente tranquilo e hoje visivelmente estressado, Guido Mantega, é o símbolo maior da situação de má sorte atual. Nada do que ele fala, há algum tempo atrás quase lei, hoje se escreve.


Ao menos contamos com a, por hora, seriedade e capacidade de gestão da presidente Dilma, que tem dado bons exemplos e se livrado dos vagabundos herdados por seu padrinho. Ela, com seu pulso forte, tem ajudado muito mantendo, pelo menos na fachada, a liberdade de ação do Banco Central, o que tranquiliza investidores e acalma o mercado.


O que espanta na verdade é que mesmo depois de tantos anos de bonança econômica, só interrompida em 2008, ainda somos totalmente dependentes de quem está quase falido (EUA). É esperar que a sorte (ou falta de) de Dilma vire e que ela, apenas neste quesito sorte, e só nele, vire uma Lulinha.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Voto distrital

Galerinha do mal,

A maioria de vocês sabe que sempre desejei que, de forma legal, fossem alteradas as regras do jogo eleitoral no Brasil por acreditar que essa seria a única forma de tirar o nosso país da lama. Hoje, lendo a veja, tomei conhecimento de um movimento que fez todo sentido pra mim e que gostaria de compartilhar com vocês (coisa que já fiz no facebook): o movimento do "Eu voto distrital".

Resumindo bastante aqui os benefícios desta nova forma de votação, este movimento (em dando certo) irá acabar com a eleição indireta de deputados, facilitar a fiscalização destes marginais e baratear as campanhas! Fora os benefícios indiretos.

Pra quem não sabe, é o método atual que possibilita que gente como Jaqueline Roriz (a ....................* que foi filmada recebendo propina no chamado "Mensalão do DEM") seja inocentada por seus pares indiretamente eleitos. Sabem por quê? Porque 477 deles não foram votados nas últimas eleições, logo eles acreditam que não devem explicações a nós!

Para mais informações leiam o manifesto na página http://www.euvotodistrital.org.br/ e a reportagem da veja desta semana que, além de esclarecedora, enumera todos os benefícios deste método de pleito ao legislativo. Rogo apenas para que isso não permaneça no papel e para isso é que precisamos, além de assinar, divulgar!

Estou contando com os senhores pra mudar a realidade atual.

*completem o espaço com qualquer adjetivo que os senhores(as) acreditam que merece uma deputada acusada de corrupção.

domingo, 4 de setembro de 2011

Merece o RECOMENDO

Nos últimos tempos, um programa tem feito parte da minha vida social: Burger King com os amigos Fábio e a Dra. Marcela Thorpe. Apesar de ter mudado (e muito) meus hábitos alimentares, às vezes é impossível não sucumbir às delícias de um bom hambúrguer. E desde que a BK se instalou em recife, o meu favorito passou a ser o BK Stacker.

Por quê? Porque não há nada mais simples! Hambúrguer, queijo e Bacon compõe a combinação mais fabulosa do mundo gastronômico depois do pão com mortadela e Barécola.

Quem me conhece sabe que sempre fui, digamos, bom de boca. Nos meus tempos áureos cheguei a cometer coisas impensadas como comer três sanduíches da McDonald's com suas batatas grandes (a minha e a de Erika) sozinho. Sempre com a boa e velha Coca de 700 ml. Hoje, nem de longe consigo realizar uma proeza dessas.

Contudo, depois de um bom tempo de civilidade alimentar, decidi que hoje teria uma refeição saudosista. Chegando ao BK, vimos várias faixas de propaganda que mostravam o cara do momento (Anderson Silva) com um sanduíche. No caixa, pedi o bom e velho stacker quadruplo acreditando ser ele que o garoto propaganda carregava, mas alertado pelo camisa 10, Fabão, percebi que me enganava. E consegui a tempo consertar meu erro. Ao invés do Stacker, eu teria que pedir o MEGA BK STACKER.

Foi o que fiz e, quando recebi a bandeja veio à surpresa: que sanduíche grande do caralho!!! Puta que pariu!!! Pior é que tinha pedido aquela merda quadrupla e com uma porra de um cheddar triplo. Meus amigos, tenho que lhes confessar que, mesmo que fosse o mesmo de antigamente, acho que não conseguiria come-lo com outro sanduíche sem passar mal. Àquela porra é o veneno do rato da molestia dos cachorro! Fábio não conseguiu terminar o dele. Marcela, que pediu um duplo, também não. Erika, que não pediu do mega pois reconhece suas limitações, conseguiu finalizar o dela com ressalvas.

Eu, para salvar a honra da mesa, consegui comê-lo todo! Acompanhado por um milk-shake de chocolate de 500 ml e uma porção de batata frita. "E o cheddar?" vocês podem estar perguntando. Esse ficou pra agora que estou escrevendo o post. A verdade é que mesmo nos tempos de cavalice, ele daria trabalho.

O fato é que, mesmo muito grande, ele é gostoso pra caralho! E, se Deus permitir, um dia voltaremos a nos encontrar para um segundo round.