quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sangue e Afinidade

Durante a faculdade, escutei algo muito interessante de uma colega de outro curso. Estávamos conversando sobre as relações familiares e ela disse que gostava mais de uma determinada pessoa (não relacionada com ela por sague) do que da própria mãe dela. "Não respeito sangue, respeito pessoas." disse ela.

Na hora me pareceu um absurdo uma pessoa dizer um negócio daqueles. "Isso e coisa de estudante revoltado" pensei. Mas depois de raciocinar sobre o assunto (ainda na época), cheguei à conclusão de que ela tinha a mais completa razão. Explico melhor.

O que ela tinha em mente (e eu passei a ter também) era que as pessoas são completamente diferentes. Enquanto eu posso ter pais maravilhosos e irmãos amigos, outra pessoa pode ter uma mãe repressiva, um pai molestador e um irmão canalha. Aquilo me pareceu absurdo na hora, mas, depois de algum tempo, me pareceu claro como o dia.

Dizem que amor de mãe é sem igual. O que dizer, então, de uma mãe que abandona sua prole para fugir com o amante. Ou da mãe que larga seu filho recém-nascido no lixo. O fato é que ligação sanguinea vale tanto quanto moeda de um centavo.

Então, amiguinhos, reflitam sobre o valor que vocês dão ou deixam de dar às pessoas! Não julguem ou se orientem apenas por laços familiares. Talvez àquela tia ou até mesmo seu avô não valha tanto quanto um amigo verdadeiro ou sua amada namorada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário